Na canoa, atravessando o rio
Fui alertado que a cidade da província de Misiones, com cerca de 2 mil habitantes, não tinha muitos atrativos. Mas certamente nos bolichos locais encontraríamos algumas galletas e dulce de leche. Já seria suficiente. Entretanto, tínhamos que voltar pela manhã, para não perder o almoço previsto para aquele dia: um costelão na brasa.
O cenário da travessia.
Chegamos à beira do rio às 9h para fazer a travessia. Um pouco tarde, descobríamos ao chegar do outro lado. Na aduana lá (uma pequena casa de madeira), um papel na parede avisava que, aos sábados, o gendarme (policial) ficava das 8h às 10h. Ou seja, tínhamos apenas uma hora. Na verdade, menos. Enquanto meu relógio marcava 9h05, no do policial estava 9h23.
Marco na aduana do país vizinho
Como Colonia Aurora fica a 3 km do rio, precisávamos ainda de transporte até lá. Mas a caminhonete havia saído enquanto fazíamos os trâmites de entrada no país: preencher um caderno com nosso nome, endereço, idade e profissão. Como o carro não voltava, começamos a caminhar.
A estrada rumo a Aurora.
Mas não daria tempo. Calculamos que eram umas 9h40 pelo relógio da aduana e decidimos voltar. Mesmo que tentássemos sair do país sem dar baixa, não teríamos canoa para a travessia: eles também paravam de trabalhar às 10h.
Terras brasileiras do outro lado do rio. Era para onde estávamos voltando.
E assim, para a surpresa do gendarme, chegamos a aduana para sair, 15 minutos depois de entrar no país.
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