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domingo, julho 12, 2009

Um homem com uma flor na mão

Um homem com uma flor na mão é um bobo. Não digo bobo no sentido pejorativo da palavra. Mas pelo estado no qual o sujeito fica.

Principalmente porque não sabe como segurar o precioso objeto que tem em mãos. Rude, fica todo sem jeito tentando cuidar para não estragar qualquer pétala. Tem dúvidas entre apoiar o arranjo com as duas mãos, meio de lado, ou carregar apenas com uma, à frente do corpo, apontando para o céu. E, pensando na pessoa que vai receber aquele regalo, se distrai e se molha com o pouco de água que vai sustentando a beleza daquele conjunto.

Por estar pensando nela não percebe os olhares de outras desafortunadas senhoritas que não terão a mesma sorte de sua amada. Ainda bem que também não repara na ira no olhar dos outros companheiros que o veem como um traidor da espécie. Principalmente aqueles que estão acompanhados por suas damas e acabam ouvindo um “Puxa, ele dá flores pra namorada dele. Há quanto tempo você não me dá flores?”, seguido da cara que é sinônimo de princípio de crise. Tudo por culpa do traidor.

Mas ele não se dá conta. Na mente tem a imagem fixa dela. E se preocupa. Porque acredita que as flores que leva não serão suficientes para expressar seus sentimentos. Na verdade, a inquietude aumenta quando se dá conta que nem um buquê com todas as flores do mundo conseguiriam representar bem.

No final, o sorriso dela e o beijo o tranquiliza.

Pensando bem, um homem com uma flor na mão não é um bobo. É simplesmente um apaixonado.

Ponto Final

Uma música tranquila para começar a semana. Escutei “Trem do Pantanal” no lançamento do DVD do Encontro dos Chamameceros, que comentei no post anterior, tocada por Nenê Guedes e Família. Aqui, Almir Sater canta “Trem do Pantanal”.

Um comentário:

Unknown disse...

Não é um bobo, é um namorado perfeito! Bjaooooo