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Por orientação da empresa, ontem foi dia de tomar a vacina MMR, prevenindo contra sarampo, rubéola e caxumba. Não precisava, já tinha tomado em 1991 e, teoricamente, estaria imunizado. Entretanto, fui e fiz a tal da injeção, só para garantir.
Como todo processo não levou cinco minutos, tinha um bom tempo livre e aproveitei para me vacinar com diversão. Enfim fui ver “Os Simpsons” no cinema. De fato, é divertido e engraçado como qualquer episódio da série, mas acredito que a versão para a tela grande precisava mais. Talvez Matt Groening, o criador, tenha percebido isso e colocou um “pedido de desculpas” nas cenas iniciais, quando Homer, virado à platéia, chama os espectadores de otários por pagarem para assistir algo que passa de graça na TV.
Aliás, o pai Simpson ficou completamente descaracterizado com a troca da sua dublagem. Saiu o original Waldyr Sant’Anna, entrou Carlos Alberto Vasconcellos da Silva (ex- Senhor Incrível, radialista e apresentador de canais da Globosat). A voz de Homer é um dos principais componentes da sua idiotice, ainda que até mudo qualquer um perceberia essa característica. Estou arrependido de não ter ido ver a versão legendada.
Mas, de qualquer forma, são Os Simpsons, não tem como não ser engraçado. As tiradas estão lá, junto a ações politicamente incorretas. A participação especial de celebridades também. Tampouco faltam as críticas
Ponto final
Vou dar um jeito de providenciar uma câmera e andar sempre com ela para captar algumas imagens do dia-a-dia desta capital. Só de ontem, por exemplo, tem o outdoor de uma palestra sobre carreira nas forças armadas que, nos benefícios, destaca os “vencimentos compenssadores”, assim mesmo, com dois esses. Outra. Numa banca, pilhas de publicações não-vendidas. Entendi ao ler um aviso colado pelo proprietário: “Proibido ler o jornal”. Então tá.
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