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segunda-feira, julho 27, 2009

Um guia de turismo em Tigre

Lembranças das férias

Depois de quase dois anos, voltei a Tigre, cidade ao norte de Buenos Aires Já escrevi um post sobre uma visita anterior (clique aqui para ler), mas desta vez a viagem teve um gosto especial: estava muito bem acompanhado. Ah, e pegamos um belo sábado de sol.

E por menor que seja Tigre frente à Capital, praticamente só vi coisas novas na bela cidade. A começar pela ida. Desta vez, fiz com o turístico Tren de la Costa (http://www.trendelacosta.com.ar/), um passeio que vale a pena pelas paradas que podem ser feitas.

De todas as possibilidades, baixamos apenas em San Isidro. É uma localidade pequena, um pedaço do interior da Argentina a menos de 20 minutos de Buenos Aires. Uma calmaria total. Numa praça, artesãos apresentavam seus produtos cercados por barracas de alimentação com as tipicas facturas e doces.

Na estação da pequena San Isidro


A estação final do Tren de la Costa é a Delta, e fica ao lado de dois dos principais atrativos de Tigre: um grande parque de diversões (Parque de la Costa) e um cassino (Trilenium). Fica próxima também do Mercado de Frutos, um conjunto de lojas que vendem desde produtos naturais até móveis, ocupando uns três quarteirões e antigos armazéns do porto da cidade.

O cassino da cidade. Desta vez nem cheguei perto. Muita sorte no amor...


Essa era uma parte que eu não conhecia da cidade e me surpreendeu pelo tamanho. Mas depois de caminharmos por ali levei a Tassi a parte que já havia passado, o porto turístico e o Paseo Victoria, bonito caminho arborizado às margens do rio Luján.

As embarcações no porto de Tigre. A maioria oferece passeios pelos canais do delta.


Para voltar a Buenos Aires, pensei em pegar o trem metropolitano, como havia feito na última vez. Mas quando chegamos ao terminal do Tren de la Costa, vimos um passeio para voltar à Capital de barco. E assim deu pra juntar a ideia de fazer um passeio pelo Delta do Tigre e chegar pelo Rio de la Plata em Puerto Madero.

Até a cachorrada curtindo um passeio de barco


É um passeio que vale o investimento. Quase duas horas num confortável catamarã, com direito a café e lanche. Abaixo, a saída de Tigre.


O rio estava meio congestionado naquela tarde.


Ao longo do trajeto, diversas casas, cada uma com seu atracadouro particular.


Entre as construções, está a Casa Museo Sarmiento, enclausurada em uma redoma de vidro, para melhor conservação. Domingo Sarmiento foi presidente da Argentina entre 1868 e 1874.


Para não correr o risco de pegar o rio errado e se perder, os caminhos são sinalizados.


Saindo dos estreitos canais e entrando no Rio-“Mar” de la Plata. Apesar de largo (chega a mais de 220km de largura entre uma margem e outra) não tem muita profundidade. Chega a no máximo quatro metros. Por isso, é preciso constante dragagem para manter a navegabilidade.


Povo velejando no fim de tarde. A quantidade de iates ao longo do caminho impressiona. Os portenhos pegam seus barquinhos, saem pela manhã da marina em Puerto Madero, atracam no meio do nada e passam o dia inteiro ali, sem ninguém incomodando.


Momento pôr-do-sol. Bonito demais.


Estava um tanto frio, pode-se dizer.


As construções ao norte de Buenos Aires.


O porto da capital.


O local da chegada na Dársena Norte, em Puerto Madero, entre modernas construções. A maioria sede de grandes empresas de tecnologia e telecomunicações.


Mais uma vez, assim como no post de um ano e meio atrás, fica a dica. Quem for para lá com tempo, é bom reservar um dia para conhecer essa beleza que é Tigre, caminhar pelas margens do rio e fazer um passeio pelos canais. É um olhar diferente pra quem quer fugir um pouco do circuito Tango-La Boca-Caminito-Casa Rosada. Sem falar que ver Buenos Aires do Rio de la Plata é indescritível.

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