

Tive um tio que morou por um tempo em Gramado e isso me deu a oportunidade de conhecer o que havia por trás das bonitas frentes que formam uma cidade turística. Desde então, fiquei com essa curiosidade de ver aquilo que se esconde do turista, enfim, levantar o tapete para ver onde esconderam a sujeira.
As janelas do hostel eram ideais para essas observações. De um lado, a vista abaixo, num raro momento sem a branca fumaça do vapor das calefações das construções vizinhas.

Do quarto, a vista era esta.

Ninguém entende muito bem os porquês de colocar uma foto dessas num álbum de viagem. Mas o insólito está nos detalhes. Como a diferente forma de guardar a bicicleta, pendurada na grade.

Ou, então, a pequena planta que luta para sobreviver ao lado de uma casca de laranja e um tomate, sobre uma janela na qual nem a pintura resistiu à falta de luz.

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